sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PIASSA APRENDIZAGEM DA NATUREZA HUMANA.

Studio&Piassa®

Isso pode ajudar-nos a precisar a significação do fenômeno infância como período necessário à  humanização do indivíduo, à aprendizagem da natureza humana.

Piassa... 
A criança não é criança porque é nova é criança para tornar-se adulta, e essa aprendizagem é longa, tanto mais longa quanto mais complexo e evoluído é o nível adulto a atingir e não pode fazer senão por intermédio de um meio, adulto humano que esteja sempre mostrando à criança os comportamentos próprios de sua espécie .


A criança é por excelência um animal educandum, um ser que reclama educação, porque sem a educação não pode se tornar adulto.

Vale dizer que não há de superestimar a infância e sim a educação, que longe de ser esse " mal necessário ", como nos contentamos tantas vezes em concebê-la, "a infância é na realidade, a porta aberta para as mais inesperadas e maravilhosas realizações da natureza humana", da qual não suspeitamos, talvez a riqueza e as possibilidades.

Mas se cada criança é assim aberta e indeterminada e dependente de sua situação educacional e histórica, então cada infância constitui, necessariamente, uma seqüencia única e original.

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E essa reserva deve efetivamente ser feita, tentar esboçar o desenvolvimento psíquico em geral é antes de tudo porque ele é tributário, em larga medida do desenvolvimento físico e em particular do desenvolvimento nervoso.

Ora, este se faz segundo a progressão absolutamente geral na espécie, cada qual percorre as fases em ritmo próprio,mas segundo sucessão sempre igual, decorrente da inexorável necessidade de se expressar.

Assim é o desenvolvimento da apreensão ou da marcha, particularmente bem estudado pelos especialistas.

Parece se verificar sempre da mesma forma e seguindo a mesma sucessão, condicionada pela maturação da organização nervosa.


A marcha, a apreensão, a palavra, a possibilidade de manejar um lápis ou um velocípede, ocorrem em momentos relativamente preciosos em igualdade de circunstâncias, nível de desenvolvimento neurológico e muscular e impõe as mesmas limitações, à crianças da mesma idade, ou lhe abre na mesma hora perspectivas de atividades análogas na gama das condutas de que cada uma dispõe, observa-se, de tal "arte", entre crianças da mesma idade os elementos de uma semelhança que autoriza certas generalizações.

A realidade deste fator de crescimento intrínseco e bem demonstrada, por exemplo, pela esterilidade de qualquer adestramento prematuro.

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É baldado manter em pé uma criança de quatro meses, pois nem por isso andará, mas com o tempo isso ocorrerá através de execícios e experimentos, ela irá gatinhar experimentando o tato, logo ela estará em pé dando os seus primeiros passos e em seguida estará andando ou correndo livremente.

Na arte também é assim, só que em graus diferentes, em lugar dos tombos comuns, quando se aprende a andar a criança tenta representar, através de grafismos, seu interior e exterior como se quisesse remodelá-lo à sua forma.



Para melhor interpretá-lo sucessivamente vai galgando novos conhecimentos e logo estará tirando de sua própria "imaginação "os feitos que lhe são precisos para o feito "artístico".

E como é crescente a necessidade de se manifestar artisticamente, tentando estabelecer uma identidade, com o meio em que se vive, uma marca um registro como se observa na evolução aonde o homem faziam seus registros em pinturas rupreste na tentativa de se marcar e se identificar, registrar sua passagem, também hoje se nota essa procura ancestral e até inconsciente onde se procura grifar suas marcas tribais em grafite e pichações tentando intervir no meio ambiente para se estabelecer como um individuo autônomo e independente, assim apresento está proposta de se passar para a criança e os jovem além da criatividade propriamente, a necessidade de estabelecer num todo o equilíbrio, despertando na mesma o censo motor, sensorial, espacial e intelectual.

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Como trabalharemos em grupos estaremos socializando e transcrevendo a afetividade de indivíduo para indivíduo, despertando-a para o trabalho, onde as idéias se farão junções.

À tentativa de se estabelecer parâmetros e de ampliar o espaço estarão nitidamente expostos nos trabalhos por elas executados.

Á possibilidade de se convidar as comunidade junto com suas crianças e jovem locais a intervir na criação dos Totens (Pergaminho Filosófico Cultural ) que marcarão os "PONTOS DE CULTURA" dando-lhe uma identidade única a cada comunidades visitadas pelo projeto "CULTURA VIVA " possibilitara essa retomada de criar e estabelecer novos parâmetros e de ampliar o espaço.

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Esse trabalho visa além das necessidades de ser um marco, um ponto,uma marca, que a arte pode proporcionar, levar a mesma através de experimentos, a desenvolver o traço e coordenar a gestualidade,dando oportunidade de concretização plástica,levando á reflexão e análise junto com o artista antes durante e depois da execução da obra.

Parar para pensar, deixar sim a emoção tomar conta da criatividade, mas não ao ponto de permitir que está mesma emoção venha interferir no resultado final.
criando um censo crítico e analítico que permitirá um controle maior sobre as técnicas empregadas..



Faz parte também da proposta não trabalhar somente com materiais destinados para o feito artístico, permitindo uma apreciação e intervenção dos demais, com isso se pretende dar maior autonomia à criança na escolha do que fazer e de como fazer, independente da presença do professor do artista que lhe ensina.
Isso permite dizer que a escola deve ser uma oficina e um laboratório um lugar de experiência e de reflexão e não um estúdio de gravação.

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Parece ser essa uma tarefa das mais difíceis de se pôr em prática nos ensino acadêmicos de estruturas pré-moldadas que não permite os experimentos e o direito de errar.

Pensando nessa possibilidade, desenvolvi esses totens que não visa ter resultados plásticos convencionais.

Pois é ciente que trabalharemos a partir de analogias individuais de cada comunidade contudo se espera que dentro do conjunto de obras o feito plásticos se estabeleça com harmonia tendo a arte como intrumento de encontro em missão de Paz.

Piassa®

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Piassa...
Artista Plástico
Dir.Curador da Pinacoteca do C.C.L.A Centro de Ciencias letras e Arte fundado em 1901.
Membro eleito do Conselho de Cultura de Campinas.
Membro do Conselho Da Camara municipal de Campinas.
Academico titular da cadeira 41 do I.H.G.G.C Instituto Histórico,Geográfico e Genealógico de Campinas,cadeira 41 patrono Rui Barbosa .
Consultor das Nações Unidas e Ministério da Cultura onde atualmente desenvolve o Projeto Fragmento Étnico Arqueológico.
Piassa®

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